Pedido de contactos dos concorrentes ao conurso nº 145

Caros amigos

Sou promitente-comprador do 5º D, Edifício H, do concurso EPUL Jovem nº 145 (Lote 3 Praça de Entrecampos).

Recentemente a EPUL abriu o concurso nº 156 para vender as fracções que foram devolvidas pelos promitentes-compradores do concurso nº 145 (em resultado dos atrasos da EPUL), mas fê-lo ofendendo os nossos direitos, pois baixou os preços de apartamentos iguais aos nossos (relativamente aos quais já pagámos 60%) em cerca de 10.000,00 € e quer vendernos as casas pelo preço inicialmente fixado.

Ou seja vem ao mercado desvalorizar-nos as casas, que ainda não vendeu porque se atrasou, e depois quer vender-nos as mesmas casas pelo preço antigo (mais caro). Quando comprarmos estaremos assim a comprar os apartamentos por mais 10.000,00 € do que eles valerão depois no mercado. Pelo menos relativamente aos nossos vizinhos do concurso nº 156.

Este tipo de discriminação, a meu ver, não é permitido pela lei portuguesa.

O que pretendo é que o preço de venda dos nossos apartamentos seja igual àquele a que apartamentos iguais serão vendidos aos nossos vizinhos do concurso nº 156. Só isso. E não que sejam vendidos apartamentos iguais a preços diferentes, ao mesmo tempo, e apenas porque a EPUL se atrasou a vender os do concurso nº 145 (ou seja, os nossos).



Assim, gostaria de receber contactos por mail de concorrentes ao concurso nº 145 com a seguinte informação:
- Nome;
- Fracção autónoma prometida comprar no Lote 3 da Praça de Entrecampos;
- E-mail;
- Contacto telefonico (facultativo).


O assunto, neste momento, já está nas mãos do Vice-Presidente da Câmara de Lisboa (Sr. Arq. Manuel Salgado), que prometeu analisar a questão, já foi deduzida uma queixa ao Senhor Provedor de Justiça e já foi pedida a intervenção de diversas outras entidades administrativas, designadamente da Senhora Directora-Geral do Consumidor, da Assembleia Municipal de Lisboa e da Inspecção-Geral da Administração Local.

Na próxima semana será pedida a intervenção do Ministério Público assim como dos grupos parlamentares, sempre no âmbito do exercício das suas competências.

Antes de suscitar a questão junto da comunicação social, gostaria de ter um grupo de interessados já constittuido para podermos tomar algumas acções em comum para pôr termo às desigualdades. A EPUL TEM DE NOS BAIXAR OS PREÇOS DE ACORDO COM A NOVA TABELA QUE APROVOU E NÃO VENDER-NOS AO PREÇO MAIS ANTIGO E MAIS CARO, POIS NÃO FOI POR NOSSA CULPA QUE AINDA NÃO FORAM FEITAS AS ESCRITURAS.

Aguardo o vosso contacto e estarei dispon´´ivel para vos fornecer mais informações.

Um abraço,

Nuno Joel Cavalheiro; ncava@hotmail.com, 965183346.

Quando li este post a primeira vez confesso que devido ao facto de não ter dado a devida atenção, não percebi muito bem qual era o problema...
Depois de lêr com atenção só posso dizer que acho uma aberração as casas serem vendidas a um preço inferior pois os promitentes compradores, quer tenham concorrido ao concurso 145 ou ao concurso 156, estão todos em pé de igualdade no que diz respeito a altura em que irão efectivamente ocupar as suas fracções.

Já tens os meus dados!

Já tinha referido este assunto aqui no fórum. É só mais uma das coisas boas da EPUL, que ainda por cima se tem vindo a gabar do seu modelo de controlo ético. Isto é uma decisão eticamente correcta srs da epul?!

Caros amigos

Já fui contactado por dois de vós (Diogo e Sérgio) a quem já remeti uma minuta de queixa a apresentar ao provedor de justiça.

Creio que se derem entrada nas várias entidades responsáveis um nº de requerimentos significativo é possível que a EPUL possa ter de aplicar a nova tabela de preços a todos nós (concorrentes do concurso nº 145).

Ou, caso entretanto celebre as escrituras, o que se pede é que devolva o preço cobrado em excesso, pois o certo é que a EPUL já baixou os preços das nossas casas no mercado. Já abriu um concurso, com apartamentos no nosso prédio, iguais aos nossos, a preços mais baixos do que os nossos, antes mesmo de nos vender os nossos. Logo, queremos que se nos aplique a nova tabela de preços, senão estaremos a comprar gato por lebre, pois no mercado valerão sempre menos cerca de 10.000,00 € do que o preço de compra, ou, pelo menos, receberemos sempre menos 10.000,00€ no mercado de usados do que os nossos vizinhos do concurso nº 156. Também a nível fiscal (IMT e IMI) seremos penalisados.

Por isso peço que me contactem para que possamos actuar em conjunto, pois as acções individuais junto da EPUL (diz-me a experiência que) só terão sucesso depois junto dos Tribunais. É uma empresa que não ouve ninguém, está muito habituada a ser censurada, ao longo de muitos anos, por tudo quanto é órgão de fiscalização administrativa e da Comunicação Social, de modo que para eles é normal incumprirem-se contratos e prejudicarem-se clientes. Vejam o caso dos nossos colegas do Martim Moniz que desde 2003 até hoje ainda não têm casas, parte deles já tiveram problemas com o Banco de Portugal por incumprimentos bancários e a EPUL comporta-se como se fosse normal (não é do bolso deles que sai nada, logo, não há qualquer problema). E são casas de metade do preço das nossas.

Penso por isso que é preferível não despresar esta fase graciosa (junto dos órgãos da Administração Pública) para tentar resolver a coisa ainda a bem, só mais tarde recorrendo aos tribunais se esta fase falhar (quem quiser, obviamente).

Pela minha parte avaliarei o custo benefício no momento próprio mas não pretendo ser eu a suportar os danos criados pela EPUL no meu património, quando paguei 60% do preço antes de ter qualquer direito sobre o imóvel, já tentei propor-lhes diversas soluções e a empresa comporta-se como uma estrutura de vão de escada e não como uma empresa pública da autarquia de Lisboa (capital de um país da União Europeia, onde nasceu o actual presidente da Comissão Europeia).

Um abraço a todos.

Aguardo contactos e aguardo ser aceite no forum como membro.

Nuno Cavalheiro

Boa tarde Nuno,

Já estive a ler a minuta da queixa que está excelente. Percebe-se que és advogado ou que foi elaborado por alguém com os devidos conhecimentos.

Não sei se reparaste que além da EPUL ter baixado os preços neste novo concurso, também levou a concurso ou conjunto de T3 (nos últimos pisos) que nem sequer tinham ido ao primeiro concurso. Reza a lenda que estariam reservados para alguns "amigos", mas como existiram aqueles problemas com as administrações anteriores, as fracções foram introduzidas neste concurso de forma silenciosa, fazendo parecer que tinham sido desistências de pessoas do concurso anterior.

Relativamente à minuta, pedia-te só para me esclareceres dois pontos:

- O montante de 10.000 euros que apresentas como médio, no teu caso corresponde exactamente à diferença de preço da tua fracção. No meu caso são 13.300 euros. Devo manter o montante médio e alterar a minuta para apresentar os 13.300 apenas nas conclusões finais?

- No Doc 1, não apresentas as plantas de todas as fracções, suponho que apresentes só as que mais se assemelham à tua. Não seria melhor apresentar-mos todas, ou então, como fizeste, as que se assemelham à nossa?

Muito obrigado,

Um Abraço,

Diogo Lopes

Acabei de enviar os meus dados.

Desde já os meus parabéns e agradecimentos pela iniciativa.

O concurso 145 é o primeiro do lote 2 e o 156 o último para as sobras??
obrigado
f

O concurso 145 é o primeiro do lote 3, e não do lote 2.

Abraço

Diogo Lopes escreveu:

O concurso 145 é o primeiro do lote 3, e não do lote 2.

Abraço

Ok, obrigado


abraço
f

Boa noite,
sabem se os preços que dizem serem agora mais baixos no novo concurso para apartamentos iguais, aconteçe em todas as tipologias?
No caso dos T0 por exemplo não havendo a mesma tipologia á venda agora, como se pode comparar os preços?
Alguem tem as plantas de todos os apartamentos e os preços de há 4 anos atrás, que possa disponibilizar.

Ob,
Paulo.

Inscrevi-me hoje neste fórum e já enviei os meus dados pois acho que temos de lutar pelos nossos direitos e estas iniciativas são de louvar.
Julgo também, embora não tenha a certeza, que os preços do Lote 2 também baixaram.
As pessoas das tipologias que não foram agora postas a concurso também se deviam manifestar pois indirectamente o preço das suas casas também foi negativamente afectado.

Cumprimentos,

Pedro